terça-feira, 28 de agosto de 2012


 
 
O Nó do Afeto

Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava a casa.

E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.

E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.

Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Pais e Professores juntos na Educação



PAIS + ESCOLA = SUCESSO

SAIBA QUAL SUA PARTE NESSA EQUAÇÃO E TRANSFORME O FUTURO DO SEU FILHO
- O que o professor do seu filho entente por disciplina? Ele corrige a lição de casa todos os dias? Se você desconhece as respostas e ainda acha que não precisa sabê-las, está na hora de rever seus conceitos. “Os pais erram ao atribuir à escola total responsabilidade pela educação das crianças. Aparecer em reuniões e eventos não é participar, é visitar”, diz Silvana Wanka Zen, cooordenadora pedagógica do Colégio Cônsul Carlos Renaux, em Brusque (SC). Além de formar uma verdadeira parceria com o colégio, eles devem se certificar de o ambiente famíliar ser tão acolhedor aos estudos quanto a própria escola. Exemplo: quantas vezes você desligou a TV e perdeu a novela para ajudar na lição de casa? “Os pais devem se programar para estudar diariamente com os filhos”. alerta Gabrie Chalita, ex-Secretário de Estado da Educação de São Paulo


FAMÍLIA: O COMEÇO DE TUDO
- Um bebê nasce sabendo mamar. E só. Todas as outras funções que seu filho faz hoje aprendeu com a sua ajuda e, quando ele entra no colégio, essa realidade não muda. A diferença: você ganha auxílio profissional da escola. “Os pais são os primeiros responsáveis pelo desenvolvimento do processo educacional. São eles, ou deveriam ser, os primeiros contadores de histórias. Da mesma forma, a escola também não pode só passar conhecimentos, mas atitudes”, afirma Chalita. Portanto, nada de relegar ao colégio a educação da criança. “Educar significa prepará-la para ter uma vida autônoma. Isso se alcança com respeito a si mesmo e ao próximo – o resto é decorrência”, diz a psicopedagoga e conselheira da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Maria Irene Maluf, de São Paulo.

LIÇÃO DE CASA PARA OS PAIS
–Pergunte diariamente quais foram as tarefas realizadas na escola.
–Sempre que não entender o objetivo de uma atividade, questione o professor. Pode ser no final da aula ou mesmo por um bilhete.
–Caso não saiba como ajudar seu filho com a lição, peça para ele verificar no dia seguinte a correção com o professor. E claro, compartilhá-la com você (dessa forma, todos aprendem!).
–Se seu filho pedir ajuda, apenas dê sugestões de como resolver a questão. Permita a ele a alegria de vencer o desafio.
–Ajude a criança a perceber como suas tarefas têm aplicação na vida prática. Por exemplo: no mercado, faça-a usar matemática para calcular quanto gastarão.
–Garanta à criança um espaço tranquilo para fazer o dever.
–Leia para seu filho. Esse simples ato o incentivará a ler.
–Obedeça os horários de entrada e saída da turma e, se for o caso, o uso do uniforme. Assim, não desautoriza a escola.




Leia mais: http://www.dicasecia.com/pais-escola-sucesso/#ixzz230vniEvw




sábado, 12 de maio de 2012

Um Feliz dia das Mães!


Uma simples mulher existe que,
pela imensidão do seu amor,
tem um pouco de Deus,
e pela constância de sua dedicação
tem um pouco de anjo;
que, sendo moça, pensa como uma anciã
e, sendo velha,
age com todas as forças da juventude;
quando ignorante,
melhor que qualquer sábio
desvenda os segredos da natureza,
e, quando sábia,
assume a simplicidade das crianças.

Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos
que ama e, rica, empobrecer-se para que seu
coração não sangre, ferido pelos ingratos.

Forte, entretanto, estremece ao choro duma
criancinha, e fraca, não se altera
com a bravura dos leões.

Viva, não sabemos lhe dar o valor
porque à sua sombra todas as dores se apagam.

Morta, tudo o que somos e tudo que temos
daríamos para vê-la de novo,
e receber um aperto de seus braços
e uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher,
se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum:
porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos,
leiam para eles esta página.
Eles lhe cobrirão de beijos a fronte,
e dirão que um pobre viandante,
em troca de suntuosa hospedagem recebida,
aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE.